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terça-feira, 27 de outubro de 2020

Quando a sensibilidade faz a diferença


O torcedor de futebol no Brasil é um sofredor por natureza e convicção.

Não apenas pelo o que acontece dentro de campo, mas também fora dele, no momento em que o esporte mais apaixonante do país fica na lembrança e vira tema central de resenhas no trabalho, no trânsito, onde houver mais de um ser humano vivente.

Todos sabemos das dificuldades que muitos enfrentam, pela falta de recursos, oportunidade, devido ao descaso social por parte de políticos, candidatos que, hoje, ficam nos sinais, com bandeirões e panfletos que distribuem a torto e direito em plena Era de Covid, quando as estruturas digitais deveriam ser aderidas, ao invés de papel para lotar as lixeiras e as ruas.

Nas ruas, por sinal, vemos diariamente torcedores com camisas de clube falsificadas, por serem mais baratas que as oficiais, que custam na faixa de R$250,00 e, por isso, não podem ser adquiridas, para não comprometer o orçamento familiar, no que tange à alimentação, contas e outras despesas que podem aparecer de modo inesperado.

Quando um jogador, um zagueiro estrangeiro, como o paraguaio Júnior Alonso, do Atlético Mineiro, comparece para uma sessão de fotos na loja oficial do Galo e se sensibiliza com um senhor, que, contando as moedas, planeja comprar uma camisa do goleiro Victor e um chinelo, é de aplaudir de pé.

Alonso, ao se separar com tal cena, interrogou o gerente da loja e se prontificou a pagar a compra do senhor, que vende água e paçoca nos semáforos e conquista seu ganha pão em moedas, não em cédulas de R$100, R$200 e passam com seus carros com os vidros fumês totalmente fechados, para não interferir o clima do ar condicionado, enquanto ele, trabalhador, não tem como fugir do sol forte ou da chuva.

Não digo com isso que os endinheirados, bem sucedidos, devem cooperar com os desejos e interesses clubísticos dos mais humildes, mas, sim, que já passou da hora de termos um desenvolvimento social, que priorize a educação, a infra-estrutura, o lazer e o trabalho, coisas que são prometidas por todos à essa época, mas 99,99%, não cumpre, esquece o que disse, como se tivesse sofrido de alzheimer de um dia para o outro.

Parabéns, Júnior Alonso!

E uma boa noite aos que ainda acreditam em um país melhor!

⚽🏀⚽🏀⚽🏀⚽🏀⚽🏀⚽🏀⚽🏀⚽🏀 Ouça e siga o podcast do Toque de classe: https://anchor.fm/persio-presotto

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