Foi algo extraordinário, que ficará na história e é certo que não acontecerá novamente, seja nesta ou nas gerações vindouras, o que houve no Flamengo e São Paulo, deste domingo, no Maracanã.
Quando a partida iniciou e o atacante Pedro fez 1 a 0, logo aos 6', para o time da Gávea, pensei: resultado normal, o Flamengo somará mais 3 pontos e o São Paulo, com alguma sorte, tropeços dos adversários mais próximos, ainda ficará no G6.
Mas, não demorou muito, e o Tricolor paulista reagiu, aos 17', com Tchê Tchê, que anotou seu primeiro gol na atual edição do Campeonato Brasileiro.
Bruno Henrique teve a chance dos 2 a 1, aos 30', em cobrança de pênalti, defendida por Tiago Volpi.
E foi o São Paulo, aos 46', que chegou ao segundo gol, com o jovem Brenner, que, em estado de graça, vive um momento excepcional como artilheiro da equipe.
Na etapa final, a equipe paulista manteve a concentração e a disposição para buscar mais gols.
Aos 59', Reinaldo, de pênalti, fez 3 a 1.
Incomodado com o resultado negativo, o Rubronegro foi à frente e tentou amenizar a situação.
O resultado? Outro pênalti, defendido por Tiago Volpi, agora chutado por Pedro.
Tiago Volpi, aliás, que, não feliz com as duas defesas de pênalti, deu a assistência para Luciano, aos 82', sacramentar os 4 a 1, no Maracanã, vazio, apenas com o barulho da torcida em amplificadores de som.
Enfim, placar inesperado, surpreendente, que faz o torcedor flamenguista ligar o sinal de alerta e lembrar de placares como os 3 a 0 do Atlético Goianiense, pelo Brasileiro, e os 5 a 0 para o Independiente del Valle, pela Libertadores.
Já para o São Paulo, foi um resultado maravilhoso, que motiva a equipe e a mantém no G6, com 30 pontos e 3 jogos a menos.
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