Hamilton faz história

Por UELTON GOMES

A carreira de Lewis Hamilton teve início em 1993, quando aos 9 anos de idade começou a competir em corridas de Kart.

Já em 1998, Ron Dennis, o todo poderoso chefe da McLaren, viu um enorme talento no piloto britânico e o contratou para o programa de desenvolvimento de pilotos da equipe. O diamante bruto começava ali a ser lapidado.

Hamilton começa a progredir, a disputar as categorias Intercontinental A (1999), Fórmula A (2000) e a Fórmula Super A (2001), tornando-se campeão europeu em 2000 com o máximo de pontos.

No final de 2006, a McLaren anúnciou Lewis como piloto de Fórmula 1 para a temporada de 2007. Sua brilhante carreira começou com um terceiro lugar logo na sua primeira corrida, no GP da Austrália.

Já em 2008 foi campeão mundial da Fórmula 1, se tornando o piloto mais jovem a ser campeão, com apenas 23 anos, e o primeiro negro a ser campeão da Fórmula 1.

Em 2013 se transferiu para a Mercedes, fazendo sua estreia no GP da Austrália, terminado na quinta colocação. A conquista da sua primeira vitória foi no GP da Hungria.

Seu primeiro título foi conquistado em 2014, se tornando bicampeão, no GP de Abu Dhabi. 

Lewis Hamilton ainda ganhou os campeonatos de 2015,2017, 2018,2019. Atenção spoiler! E ganhará o campeonato de 2020, se tornado assim, junto com Michael Schumacher, o maior campeão de todos os tempos.

E no último domingo, dia 25, Hamilton bateu mais um recorde, com 92 vitórias, ele agora se torna recordista absoluto de vitórias da Fórmula 1, superando assim, as 91 vitórias de Schumacher. 

Hamilton faz história. O céu é o limite para esse extraordinário piloto.

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São Paulo amassa o Flamengo em pleno Maracanã

Foi algo extraordinário, que ficará na história e é certo que não acontecerá novamente, seja nesta ou nas gerações vindouras, o que houve no Flamengo e São Paulo, deste domingo, no Maracanã.

Quando a partida iniciou e o atacante Pedro fez 1 a 0, logo aos 6', para o time da Gávea, pensei: resultado normal, o Flamengo somará mais 3 pontos e o São Paulo, com alguma sorte, tropeços dos adversários mais próximos, ainda ficará no G6.

Mas, não demorou muito, e o Tricolor paulista reagiu, aos 17', com Tchê Tchê, que anotou seu primeiro gol na atual edição do Campeonato Brasileiro.

Bruno Henrique teve a chance dos 2 a 1, aos 30', em cobrança de pênalti, defendida por Tiago Volpi.

E foi o São Paulo, aos 46', que chegou ao segundo gol, com o jovem Brenner, que, em estado de graça, vive um momento excepcional como artilheiro da equipe.

Na etapa final, a equipe paulista manteve a concentração e a disposição para buscar mais gols.

Aos 59', Reinaldo, de pênalti, fez 3 a 1.

Incomodado com o resultado negativo, o Rubronegro foi à frente e tentou amenizar a situação.

O resultado? Outro pênalti, defendido por Tiago Volpi, agora chutado por Pedro.

Tiago Volpi, aliás, que, não feliz com as duas defesas de pênalti, deu a assistência para Luciano, aos 82', sacramentar os 4 a 1, no Maracanã, vazio, apenas com o barulho da torcida em amplificadores de som.

Enfim, placar inesperado, surpreendente, que faz o torcedor flamenguista ligar o sinal de alerta e lembrar de placares como os 3 a 0 do Atlético Goianiense, pelo Brasileiro, e os 5 a 0 para o Independiente del Valle, pela Libertadores.

Já para o São Paulo, foi um resultado maravilhoso, que motiva a equipe e a mantém no G6, com 30 pontos e 3 jogos a menos.

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Futebol mineiro em alta

Os clubes mineiros estão em estado de graça.

O América, de Lisca Doido, foi, no meio da semana, ao Itaquerão, em São Paulo, e derrotou o Corinthians, no jogo de ida das Oitavas-de-Final da Copa do Brasil, por 1 a 0.

Resultado que garante à equipe alviverde o direito de lutar pela classificação com um singelo empate, em Belo Horizonte.

O Atlético, com um jogo a menos em relação ao Internacional, atual líder do Campeonato Brasileiro, com 35 pontos, pode chegar à igualdade e embolar de vez a situação, caso vença, amanhã, o Palmeiras, no Allianz Parque.

O Flamengo, também com 35 pontos, logo mais encara o São Paulo, no Maracanã, em duelo pelo G6, que garante vaga à Libertadores, e supostamente pode acabar como líder isolado, neste domingo.

Quanto ao Cruzeiro, enfim, vive um momento de sobriedade, que permite oxigenar os pulmões e lutar por uma campanha melhor que a apresentada até aqui, na Série B do Brasileiro.

A chegada de Luiz Felipe Scolari inegavelmente mexeu, e positivamente, com o grupo, que, em três jogos, ganhou dois e empatou um.

O único, na atualidade, que pode fazer com que a equipe celeste volte ao Z4 é o Figueirense, que enfrenta a Ponte Preta, às 17h30, no Moisés Lucarelli, em Campinas.

O Botafogo de Ribeirão Preto (18) e o Náutico (19), que poderiam passar dos 20 pontos do Cruzeiro, tropeçaram diante do Operário (0 a 0) e do CSA (3 a 1).

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Cruzeiro vence o Paraná e sai do Z4

Desde a chegada do técnico Luiz Felipe Scolari, o Cruzeiro disputou três jogos, venceu dois e empatou um.

Foram, ao todo, 7 pontos conquistados, num total de 9 que estavam em jogo.

Um aproveitamento mais que animador, para um time que estava em meio ao marasmo e, hoje, abandona, ainda que de modo parcial, a zona de rebaixamento, ao ocupar a 16ª colocação, com 20 pontos, 1 a mais que o Náutico e o Figueirense, que lideram a área de risco.

Mesmo que ainda seja cedo para julgar o desempenho de Felipão e da equipe celeste, é possível notar uma mudança na postura, na tática, de tal modo que até Marcelo Moreno está mais participativo e decisivo.

A vitória por dois gols de diferença também colabora para um clima de mais tolerância e paz. A última vez que isso ocorreu foi, o há exatamente um mês, também no Mineirão, diante da Ponte Preta: 3 a 0.

A caminhada para uma campanha vitoriosa, ainda que não retorne este ano para a elite do futebol nacional, é bastante árdua e exige concentração, foco total.

Que o Cruzeiro não vacile!

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Maradona 60

Nesta sexta-feira, o argentino Diego Armando Maradona, um dos futebolistas mais polêmicos e geniais de todos os tempos, completou 60 anos.

No Instagram, o Rei Pelé postou uma mensagem, com foto, em português, inglês e espanhol.

Confira:

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Palmeiras apresenta técnico português, para o lugar de Luxemburgo

O Palmeiras está de técnico novo. O lugar deixado por Vanderlei Luxemburgo no dia 14 de outubro foi ocupado pelo português Abel Fernando Moreira Ferreira, ou simplesmente Abel Ferreira.

Nascido em 22 de dezembro de 1978, na cidade de Penafiel (distrito de Porto), o jovem treinador de 41 anos ainda não acumula conquistas na carreira, que conta com experiências no Sporting e no Braga, ambos de Portugal, e no PAOK, da Grécia.

Abel Ferreira assinou contrato até dezembro de 2022 com o clube alviverde, que demonstra uma má gestão do time, ao contratar muitos jogadores, formar muitas equipes, mas sem alcançar o rendimento esperado em campo.

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Quando a sensibilidade faz a diferença

O torcedor de futebol no Brasil é um sofredor por natureza e convicção.

Não apenas pelo o que acontece dentro de campo, mas também fora dele, no momento em que o esporte mais apaixonante do país fica na lembrança e vira tema central de resenhas no trabalho, no trânsito, onde houver mais de um ser humano vivente.

Todos sabemos das dificuldades que muitos enfrentam, pela falta de recursos, oportunidade, devido ao descaso social por parte de políticos, candidatos que, hoje, ficam nos sinais, com bandeirões e panfletos que distribuem a torto e direito em plena Era de Covid, quando as estruturas digitais deveriam ser aderidas, ao invés de papel para lotar as lixeiras e as ruas.

Nas ruas, por sinal, vemos diariamente torcedores com camisas de clube falsificadas, por serem mais baratas que as oficiais, que custam na faixa de R$250,00 e, por isso, não podem ser adquiridas, para não comprometer o orçamento familiar, no que tange à alimentação, contas e outras despesas que podem aparecer de modo inesperado.

Quando um jogador, um zagueiro estrangeiro, como o paraguaio Júnior Alonso, do Atlético Mineiro, comparece para uma sessão de fotos na loja oficial do Galo e se sensibiliza com um senhor, que, contando as moedas, planeja comprar uma camisa do goleiro Victor e um chinelo, é de aplaudir de pé.

Alonso, ao se separar com tal cena, interrogou o gerente da loja e se prontificou a pagar a compra do senhor, que vende água e paçoca nos semáforos e conquista seu ganha pão em moedas, não em cédulas de R$100, R$200 e passam com seus carros com os vidros fumês totalmente fechados, para não interferir o clima do ar condicionado, enquanto ele, trabalhador, não tem como fugir do sol forte ou da chuva.

Não digo com isso que os endinheirados, bem sucedidos, devem cooperar com os desejos e interesses clubísticos dos mais humildes, mas, sim, que já passou da hora de termos um desenvolvimento social, que priorize a educação, a infra-estrutura, o lazer e o trabalho, coisas que são prometidas por todos à essa época, mas 99,99%, não cumpre, esquece o que disse, como se tivesse sofrido de alzheimer de um dia para o outro.

Parabéns, Júnior Alonso!

E uma boa noite aos que ainda acreditam em um país melhor!

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