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Com a denúncia de corrupção feita no Fantástico, da Rede Globo, no dia 26 de maio, trabalho muito bem feito pelos repórteres Rodrigo Capelo e Gabriela Moreira, explodiu uma bomba atômica gigantesca e sem uma proporção exata do estrago na sede do clube mineiro.
Com o passar dos dias, meses, as consequências foram evidenciadas, dentro e fora de campo, com privilégios a quem não faz por merecer e dívidas astronômicas, que podem resultar até em punição da Fifa.
Ser rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro, no meu entendimento, não foi o grande problema, mas algo anunciado, que poucos acreditavam ser possível, mas aconteceu pela péssima gestão do então presidente, Wagner Pires de Sá, em parceria com seus vices, como Itair Machado, e, mais adiante, com Zezé Perrella, que abandonou o barco ao ver que não havia salvação.
Hoje, com Vittorio Medioli como novo CEO, o Cruzeiro está às portas de declarar falência, com funcionários que não recebem salário em dia e não têm vale transporte.
Em relação ao elenco, que ganhava mais até que o time do Flamengo, o que se sabe é que será estabelecido um novo teto salarial, de R$150 mil. Quem quiser ficar, ficará. Quem não, será negociado.
Medida coerente para um clube de Série B, que precisa por a casa em ordem e equilibrar as finanças, para recuperar o prestígio e a credibilidade junto à torcida e aos investidores.
Se Medioli conseguir tal façanha, acredito que a torcida volta a confiar no time e apoiá-lo como já ocorreu, por exemplo, com o Corinthians, que viu sua torcida crescer num jejum de títulos que durou 20 anos.
Sobre a questão de falência, criar ou não um novo CNPJ, peço ao leitor que clique AQUI, para ler o artigo assinado por Andrei Kampff, no UOL, que explica, em detalhes, a real situação e suas possibilidades.
É estarrecedor, mas perfeito!

Em 2019, com 41 anos de idade, eu descobri que Papai Noel existe!
ResponderExcluirInfelizmente a má gestão da maioria dos clubes brasileiro é amadora, e isso reflete em campo.
ResponderExcluirAbracos