Bale brilha em dia a ser esquecido por Karius e Salah

Antes da bola rolar em Kiev, na Ucrânia, a expectativa em torno da final da Liga dos Campeões, entre Real Madrid e Liverpool, era muito grande.

As apostas eram, em sua maioria, para a conquista madrilenha, comandada por Cristiano Ronaldo, que buscava o Tricampeonato consecultivo, o 13o. título em sua história.

Mas, ainda assim, havia quem confiasse em uma surpreendente vitória do Liverpool, de Mohamed Salah, por ser uma final com jogo único.

Quando a pelota rolou, o que se viu foi um Liverpool empenhado em buscar o gol o mais breve possível, com Mané, Salah e Firmino, que juntos marcaram 29 gols até então.

Numa dividida, aos 31 minutos, entre Salah e Sérgio Ramos, o egípcio levou a pior: teve o ombro deslocado e, ao que tudo indica, não irá mais a Copa do Mundo, na Rússia, daqui menos de 20 dias.

Gol que é bom, aconteceu somente na segunda etapa.

O primeiro foi do francês Karim Benzemá, que demonstrou oportunismo ao se antecipar à saída de bola do goleiro Loris Karius, e inaugurar o placar: 1 a 0 Real.

O empate do Liverpool não tardou.

Quatro minutos após, aos 55, Mané reacendeu a esperança dos Reds, comandados pelo audacioso Jürgen Klopp.

Zinedine Zidane, com receio de que o adversário crescesse em campo, tirou Isco e apostou suas fichas no ataque, com o galês Gareth Bale.

Em seu primeiro lance, Bale recebeu um cruzamento primoroso de Marcelo e, de bicicleta, estufou a rede inglesa.

Um pouco mais tarde, quando o jogo se aproximava do fim, Bale surpreendeu com um chute com curva, de fora da área.

Karius, ao invés de rebater com as mãos fechadas, tentou espalmar. A bola ganhou efeito e entrou: 3 a 1.

Cristiano Ronaldo, que fez da Liga dos Campeões o seu parque de diversões, com inúmeros gols e quebras de recordes, hoje nem precisou aparecer.

Bastou o abraço do presidente Florentino Pérez, no pódio, durante a entrega das medalhas e da taça.

Felicitaciones, Real, por la conquista que consagra la capital del futbol: Madrid!