domingo, 27 de maio de 2018

Um deleite à Copa!


Faltam 18 dias para a Copa do Mundo, na Rússia.

Época boa para boas leituras, com uma certa dose de nostalgia, cultura e aprofundamento, não apenas no futebol, mas, na política e na vida.

Desde que me conheço por gente, leio e acompanho a carreira de Juca Kfouri, sociólogo que nunca buscou ser jornalista, mas se diverte diariamente com seu blog, no Portal UOL.

Debochado, com muito bom humor, ele, mesmo com um amor escancarado ao Corinthians, conquista o interesse dos "rivais".

Fala sério quando tem de falar, mas, na maior parte do tempo, adora provocar, criar intrigas divertidas.

Há vezes que ele abusa um pouco, mas, faz parte do show!

Outro grande nome, envolvido com a coisa política, é o grande Clóvis Rossi, da Folha de São Paulo.

O Mestre Clóvis Rossi, como o chamo, é capaz daquelas aberrações da natureza: nasceu no aniversário da cidade de São Paulo e é palmeirense - Pode isso, Arnaldo???

Enfim, ele escreve cotidianamente na Folha, sobre assuntos políticos no Brasil e no mundo, e, quando chega esta época, ele se solta de tal forma, que mais parece um garoto quando ganha uma bicicleta de presente: há receio, mas, a sensação de liberdade para criar, viver e descrever suas paixões é mais que um deleite.

Se você quiser saber mais sobre o futebol, tática, esquema de jogo, o convite está feito para leitura dos textos do Dr. Eduardo Gonçalves de Andrade, o Tostão.

Um dos raros casos de ex-jogadores de futebol, que escreve com a mesma classe que adotava nas quatro linhas, com a bola nos pés!

Um gênio da raça!

Agora, se quiser dar boas risadas, basta ligar na FOX Sports, onde o célebre Jô Soares mandará o beijo do gordo, todas as noites, em meio aos técnicos de futebol e o PVC, enciclopédia do futebol mundial, com estatísticas de todo tipo e gênero.


In memorian

Aos saudosistas de plantão, que adoram reviver cada uma das Copas, com suas curiosidades, buscam leituras como as de Nelson Rodrigues, que descreveu o Fla-Flu como o clássico que surgiu 40 minutos antes do nada;

De Mestre Armando Nogueira, com seu romantismo pleno e eficaz, com um requinte inigualável da poesia ao falar do esporte bretão;

E Alberto Dines, o eterno ombudsman da imprensa nacional, um observador obstinado, que nos deixou recentemente, vítima de uma pneumonia.


Há muito mais nomes a serem lembrados e citados aqui.

Ruy Castro, autor da impecável biografia de Mané Garrincha, em "Um anjo solitário", é um destes.

Mas, como o espaço é pequeno para tantos talentos, na próxima oportunidade os citaremos.

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