segunda-feira, 28 de maio de 2018

Chorar também é coisa de homem!


Chorar faz bem à saúde e não é algo próprio a uma classe ou gênero.

O choro ocorre por vários motivos: saudade, indignação, a perda de alguém que se ama, por errar de modo que comprometa um resultado esperado.

Os mais conservadores dizem que chorar não é coisa de homem.

O que definitivamente não é verdade!

Muitos homens, por algum momento que seja, já deixou ao menos uma lágrima correr pelo rosto.

Fosse uma verdade, chorar não seria um verbo e qualificado em gênero, número e pessoa, mas um substantivo qualquer.

O choro de Mohamed Salah, pela dor de ter o ombro deslocado e o medo de ficar fora da Copa do Mundo, na Rússia, é mais que compreensivo.

Do mesmo modo que o choro de Loris Karius não pode ser ignorado ou visto com maus olhos, pela falha em pelo menos um, dos três gols do Real Madrid, na final da Champions League, em Kiev, na Ucrânia.

E o que dizer de Mantuan, do Corinthians, que caiu em um choro sentido, ao final da partida contra o Internacional, em Porto Alegre, após falha em um jogo que não teve peso de título, mas custou a derrota do alvinegro paulista, pela 7a. rodada do Campeonato Brasileiro?

Mantuan é um menino, um jovem e promissor talento em evolução.

O choro dele mostra envolvimento, caráter, responsabilidade, nunca fraqueza!

Ser brasileiro e conviver com as contínuas dificuldades que enfrentamos, nos faz ver o choro como algo errado, a ser contestado.

Há os que deixaram as lágrimas secar, ao ponto de não se emocionar mais com nada, devido às catástrofes sociais, que, a cada dia, ganha um capítulo a mais de irresponsabilidade e indiferença.

Mas, acredite: quem não chora, carrega um peso insuportável nas costas, e sozinho!

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