1958 - País sede: Suécia
Campeão: Brasil
Placar da Final: Suécia 2x5 Brasil
O elenco campeão: Gilmar; Djalma Santos, Bellini, Orlando e Nílton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Vavá Pelé e Zagallo. Técnico: Vicente Feola
Comandados pelo supersticioso e competente Paulo Machado de Carvalho, que era o responsável pela delegação Brasileira, o escrete canarinho foi à Suécia totalmente desacreditado, devido ao fracasso nas duas últimas Copas.
Porém, graças a um excepcional trabalho psicológico e encorajador proposto pelo dirigente, a seleção que contava com a presença dos ainda novatos Pelé e Garrincha encantou o mundo e trouxe para o Brasil a primeira conquista de um mundial intercontinental de seleções.
Pelé, mesmo na condição de novato, foi apontado como um dos principais jogadores daquela Copa, ao lado de Garrincha e do francês Fontaine, artilheiro da competição, com 13 gols, marca que não foi atingida por nenhum outro jogador - nem mesmo por Pelé - até o momento.
O jogo frente à Suécia foi extraordinário. Com 2 gols de Vavá, 2 de Pelé e 1 de Zagallo - é esse mesmo que você pensou - não houve outra alternativa para os suecos a não ser reverenciar o futebol brasileiro, que aparecia para o mundo como o melhor de todos os tempos.
Muitos acreditam que foi na Copa, na Suécia, que o futebol brasileiro passou a dar o ar da graça como algo de extraordinário, encantador. Paulo Machado de Carvalho, por sua vez, acreditou muito mais no azul da camisa brasileira usada naquela final. Azul igual ao manto de Nossa Senhora, dizia o Marechal da Vitória.
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