Karla Torralba / UOL |
Hoje, o que vemos é um pouco daquilo que acontece nos Estaduais e na Copa do Brasil: um número descomunal de participantes (128) em que somente os mais renomados e abastados conseguem, de fato, brigar pelo título.
Por mais que haja uma cobertura especial para o evento que apresenta uma nova safra de jogadores com 18, 19, 20 anos, há sempre aqueles que iniciam e terminam a competição no anonimato, por não ter recursos suficientes para sobreviver e competir de igual para igual.
Recentemente, o Galvez, do Acre, foi a bola da vez.
Classificado para a terceira fase, que antecede às Oitavas-de-Final, a equipe treinada pelo "Professor Oziel" comunicou, antes do duelo com o Palmeiras, que não tinha passagens para voltar [ao Acre] e pediu desculpas aos seus torcedores por não levar o time à próxima fase.
A equipe acriana, em sua página no Facebook, convocou os torcedores e demais amantes do futebol a contribuir com doações para que eles conseguissem viajar para casa e se manter até a volta.
Sensibilizado com a situação, o Palmeiras arcou com as despesas das passagens, deu bolas e chuteiras aos jogadores e os levou para conhecer o centro de treinamento palmeirense e o Allianz Parque.
O Galvez foi fundado no dia 3 de julho de 2011, em substituição ao Tiradentes, é formado por policiais militares e filiado à Federação de Futebol do Acre, cujo presidente é Antonio Aquino Lopes, que compõe a lista dos 8 vice-presidentes da CBF, sob o comando de Rogério Caboclo.
Com a sede estabelecida na capital Rio Branco, o Imperador - como é conhecido - realiza seus jogos na Arena da Floresta, com capacidade para um público de até 12 mil torcedores.
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