Ricardo Boechat

Cleber Toledo

Quando iniciei o interesse pelo jornalismo, antes até de cursar a faculdade, busquei saber, conhecer sobre o trabalho daqueles que eram considerados referências, modelos a serem seguidos.

Foi quando comecei a ler no Jornal do Brasil nomes como Alberto Dines, Augusto Nunes e Ricardo Boechat; na Folha de São Paulo, Clóvis Rossi, Jânio de Freitas, Gilberto Dimenstein e Juca Kfouri.

Saber que Ricardo Boechat, que além de colunista, foi âncora do Jornal da Band, na TV e no rádio, com seus posicionamentos certeiros, nos deixou, vítima de um acidente com o helicóptero que se chocou com um caminhão no rodoanel, próximo à entrada da Rodovia Anhanguera, em São Paulo, é de estarrecer, chocar.

O Grupo Bandeirantes, controlado pela família Saad, está em luto, pela perda daquele que ingressou na Band em 2005 e conquistou um lugar cativo, uma intimidade com o telespectador, o ouvinte. Aquele que nos alertava, ensinava e nos fazia rir, chorar com suas manchetes e bate-papo, em especial com o grande José Simão.

Abaixo, segue o último comentário feito por Boechat, a respeito das tragédias em Brumadinho e no Ninho do Urubú, no qual ele pede para que elas não sejam esquecidas.

Confira: