O Campeonato Inglês, na atualidade, é a competição mais atraente para o amante do futebol internacional, em razão de equipes como o Liverpool, o Manchester City e o United, que realizam campanhas espetaculares e dão show por onde passam.
Jürgen Klopp e Pep Guardiola à beira do gramado, com suas gesticulações, caras e bocas são motivos de grande festa para quem está nas arquibancadas ou em condições de acompanhar o trabalho de ambos de perto.
No entanto, iniciar uma temporada com o City levando 5 a 2 do Leicester, o Liverpool sendo arrasado pelo Aston Villa, por 7 a 2, e o Tottenham atropelando o United por 6 a 1 é algo praticamente estarrecedor.
Na Europa, a pressão por resultados não é como no Brasil, onde o técnico que perde de goleada para um time mediano ou em um clássico logo é ameaçado de demissão pela diretoria do clube ou a torcida protesta com faixas repletas de dizeres contra este ou aquele profissional.
Klopp, quando o placar era o de 6 a 2, até dava risada.
A única coisa que me irritou um pouco, no que se refere ao jogo do Liverpool, foi justamente a coletiva do treinador alemão. Não por alguma declaração ou tentativa de justificativa pelo resultado surpreendente, mas pelos preparativos realizados para o evento em si.
A câmera que focalizava Jürgen Klopp estava tão mal posicionada, que, em muitos momentos o que víamos era a barba do treinador e a sua jaqueta de nylon cinza, com o logo do Liverpool e do patrocinador num tom de vermelho, que mais parecia desbotado.
Ver aquela jaqueta e saber que, aqui, em Belo Horizonte a sensação térmica passava dos 30 graus, era praticamente o mesmo de fritar um ovo na sombra, sem vento e suando sem parar.
Foi irritante.
Se fosse no Brasil esses treinadores estariam ameaçados.
ResponderExcluirAbraços