segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Um domingo pra ficar vermelho na Inglaterra


O Campeonato Inglês, na atualidade, é a competição mais atraente para o amante do futebol internacional, em razão de equipes como o Liverpool, o Manchester City e o United, que realizam campanhas espetaculares e dão show por onde passam. 

Jürgen Klopp e Pep Guardiola à beira do gramado, com suas gesticulações, caras e bocas são motivos de grande festa para quem está nas arquibancadas ou em condições de acompanhar o trabalho de ambos de perto.

No entanto, iniciar uma temporada com o City levando 5 a 2 do Leicester, o Liverpool sendo arrasado pelo Aston Villa, por 7 a 2, e o Tottenham atropelando o United por 6 a 1 é algo praticamente estarrecedor.

Na Europa, a pressão por resultados não é como no Brasil, onde o técnico que perde de goleada para um time mediano ou em um clássico logo é ameaçado de demissão pela diretoria do clube ou a torcida protesta com faixas repletas de dizeres contra este ou aquele profissional.

Klopp, quando o placar era o de 6 a 2, até dava risada.

A única coisa que me irritou um pouco, no que se refere ao jogo do Liverpool, foi justamente a coletiva do treinador alemão. Não por alguma declaração ou tentativa de justificativa pelo resultado surpreendente, mas pelos preparativos realizados para o evento em si.

A câmera que focalizava Jürgen Klopp estava tão mal posicionada, que, em muitos momentos o que víamos era a barba do treinador e a sua jaqueta de nylon cinza, com o logo do Liverpool e do patrocinador num tom de vermelho, que mais parecia desbotado.

Ver aquela jaqueta e saber que, aqui, em Belo Horizonte a sensação térmica passava dos 30 graus, era praticamente o mesmo de fritar um ovo na sombra, sem vento e suando sem parar.

Foi irritante.

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