quinta-feira, 4 de abril de 2019

O Cruzeiro levou a melhor

Trivela / Coluna do Flamengo
Os jogos dos campeonatos estaduais, com todo o respeito, não podem ser usados como parâmetro em absolutamente nada.

Exceção feita aos clássicos, em que há uma rivalidade em jogo, o conhecimento sobre como o adversário se porta em campo, os outros jogos, em sua maioria, são para cumprir tabela.

As partidas da fase de grupos da Libertadores, ao contrário, possuem uma importância muito maior, tendo em vista a exposição em solo Sul-Americano, ainda que a realidade desta área do continente esteja um tanto defasada, com países em crise e pouca possibilidade de uma evolução, melhoria.

Quando De Arrascaeta decidiu deixar o Cruzeiro, para ir ao Flamengo, cheguei a pensar que o Cruzeiro fosse ter uma dificuldade sem igual para trazer alguém que o substituísse à altura, com a mesma competência no meio de campo celeste.

A Raposa, sem pestanejar, foi às compras, sem se preocupar muito com o tempo, sem aquela ansiedade que poderia resultar em uma precipitação mercadológica. Nessa toada vieram Rodriguinho, Marquinhos Gabriel e, agora, Pedro Rocha.

Os dois primeiros, com passagens pelo Crinthians, causaram uma dúvida sem tamanho. Muitos não entendiam ou viam razão para que eles fossem contratados.

Para o espanto geral, inclusive o meu, Rodriguinho e Marquinhos Gabriel caíram feito luva no esquema imposto por Mano Menezes, com participações mais que decisivas, ao ponto de eliminar toda saudade que pudesse haver de Arrascaeta e deixar Thiago Neves no banco.

No Flamengo, o uruguaio está no banco e é pouco utilizado por Abel Braga, que diz não ser o momento ainda e que ele, De Arrascaeta, não tem entrosamento total com o grupo.

Na Libertadores, o Flamengo segue há duras penas, com uma campanha modesta, sem dar grandes esperanças à sua torcida.

O Cruzeiro, por sua vez, lidera seu grupo, com 100% de aproveitamento.

É claro, no futebol tudo pode acontecer. O Cruzeiro pode, de repente, perder os jogos que lhe resta e o Flamengo atropelar quem aparecer pela frente.

Mas, uma coisa fica evidente: afobação para negociar, sair de um clube, além de causar problemas, tem de encarar e pagar os juros em seguida.

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