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Tostão é praticamente um Lord inglês, um sujeito requintado, que joga a dúvida com sutileza e nos faz refletir sobre um assunto que, para mim, era superado, sobre os estilos de jogo adotados pelo Flamengo de Jorge Jesus, o Liverpool, de Jürgen Klopp, e o Manchester City, de Pep Guardiola, e os comparando com a Seleção Brasileira da Copa do Mundo de 94, nos Estados Unidos e o Manchester United, na Era Mourinho.
Gosto, e não nego, do futebol ofensivo, que busca o gol a todo instante, mas que sabe se postar e organizar defensivamente.
Tostão defendeu o estilo da Seleção de 94, que, foi, literalmente, um divisor de águas para o futebol arte e o de resultados. Argumentou que era uma equipe "com duas rígidas linhas de quatro próximas à área, o que serviu de inspiração para a maioria dos técnicos brasileiros" e que esse esquema era o preferencial de alguns em jogos de mata-mata.
Concordo, com ressalvas: os treinadores que se inspiraram na Seleção de 94 deram vida a um estilo covarde, pragmático e sem criatividade, com o pensamento em somar pontos e salvar o pescoço da guilhotina.
Juca Kfouri questionou se o Barcelona acabou. Para tal interrogativa, ele citou as saídas de Xavi Hernández, Andrés Iniesta e Neymar e fez um comparativo ao Santos, nos tempos em que Pelé parou de jogar.
Fiquei um pouco melancólico, saudosista, ao imaginar tal semelhança.
O bom, foi que, mais adiante, ele citou Pep Guardiola, como um ser revolucionário, que rendeu em títulos ao clube Blaugrana e inspirou a Seleção da Espanha, campeã do Mundo, em 2010, na África do Sul, e anunciou um possível retorno de Neymar, para reeditar o trio MSN (com Messi e Suárez).
Para encerrar, e por obrigação, por viver em Belo Horizonte, li o artigo do PVC - que, no final deste mês deixará a FOX Sports para ingressar na SporTV - sobre a catastrófica situação do Cruzeiro, que, desde o rebaixamento, realiza trocas intermináveis de comando e vive a trágica realidade de uma dívida estimada em R$700 milhões e um orçamento que foi reduzido em 77%.
Complexidades à parte: triste, mas é a pura e cristalina realidade. O Cruzeiro que se vire com essa. E logo.

É a eterna polêmica. Acredito que a seleção de 94 vinha com uma grande pressão para ganhar uma copa, vindo de uma eliminação da copa anterior de sua maior rival , a Argentina.
ResponderExcluirEm 94 classificamos no frigir dos ovos.
Seleção criticada, uma pressão do tamanho do universo, ora, era fato que o Brasil jogaria de uma forma pragmática. Só acredito que o Brasil não foi covarde na Copa de 94, escolheu uma forma de jogar e foi campeão.
Poderia ganhar de outra maneira? Sim. Mas, tinha clima para arriscar um futebol ofensivo? Na minha visão não.
Esse assunto daria uma boa conversa com meu amigo e blogueiro em um bar .
Abraços